Trabalhadores da Mercedes em Vitória decidem nesta terça-feira se continuam a greve

Os trabalhadores pararam a produção durante a greve retida em 29 de junho

Os trabalhadores patrocinaram a produção durante a greve realizada em 29 de junho EFE

A chamada de greve permanecerá, mas o comitê da empresa decidirá se apoiá-la ou não após ouvir a última proposta da administração

O conselho de trabalhadores quer ouvir a última oferta da administração da fábrica da Mercedes em Vitória. A reunião está marcada, é terça-feira e ele não hesitará em apertar o 'botão de greve' se não convencer o que as diretrizes colocam na mesa de negociações.

De fato, os sindicatos nacionalistas, ELA, LAB e ESK já anunciaram que manterão sua convocação de greve para quarta, quinta e sexta-feira desta semana. No entanto, nesta segunda-feira o porta-voz do CCOO no comitê da empresa, Roberto Pastor, foi um pouco mais conciliador.

Em declarações à Europa Press, garantiu que "assim como se avançou" em alguns aspectos, os responsáveis ​​pela fábrica de Alava poderão estar dispostos a dar "um salto" nas questões relacionadas com a flexibilização de forma que possam ser percebidas como "suficiente" para o modelo.

Refere-se especificamente à proposta de flexibilização que a administração fez e que inclui a polêmica sexta noite que provocou os protestos. A empresa vinculou o facto de estas novas condições de trabalho incluírem na negociação do novo acordo, uma alteração para garantir um investimento de 1.200 milhões de euros que garantiria a carga de trabalho e, portanto, a continuidade na fábrica de Vitória.

Suas condições que os sindicatos consideram "inaceitáveis" e que desencadearam semanas de protestos como não se vive na empresa há muito tempo. Os dias de greve convocados no final de junho conseguiram até interromper a produção. A convocatória desta quarta-feira coincide também com a visita de Lendakari, Iñigo Urkullu, à direcção da Mercedes na Alemanha para falar, precisamente, do investimento para a fábrica de Vitória.

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