O futebol eficaz de Ancelotti, uma enxurrada de camisas roxas e a linha "quase impossível"

Rúben Canizares

09/04/2022

Atualizado às 6h50

O Bernabéu ficou bonito 106 dias depois, e fê-lo com um Santiago Bernabéu em avançado estado de reforma e numa tarde quente de Madrid, bom futebol e muitas camisolas roxas. O segundo equipamento desta temporada tem sido apreciado entre os brancos da freguesia, com uma cor tão identificada com a história do clube. Como saboreou o jogo de sua equipe, dinâmico, ousado, cheio de chances e um jogo, em muitas ocasiões, divertido: "O objetivo é jogar um futebol eficaz e somar pontos", especificou Ancelotti na nova sala de imprensa do Santiago Bernabéu.

O Real Madrid inaugurou ontem o seu novo espaço de reunião para treinador e jornalistas, uma sala de imprensa de dimensões consideráveis ​​e muito bem equipada para os meios de comunicação. O próprio presidente Florentino Pérez desceu minutos depois da comparação de Ancelotti para vê-la in loco e ficou agradavelmente surpreso com ela.

Quem não surpreende é Rodrygo. O brasileiro estreou ontem como titular nesta temporada e o fez fazendo um bom jogo e marcando o gol da vitória: “Nas entrelinhas ele criou problemas. Ele é um atacante especial porque pode jogar em todas as posições. Rápido, inteligente sem bola e eficaz no um contra um", disse Ancelotti. “Na semana passada dei uma assistência e esta, um golo. É sempre especial marcar na frente do seu público. Ancelotti me pediu para procurar as costas da defesa, correu bem na semana passada e pediu para repetir", explicou o brasileiro.

Rodrygo foi uma das novidades na onça, onde também apareceu Camavinga, um dos não-habitantes titulares. Valverde e Kroos saíram do banco. O uruguaio deu a assistência para o gol da vitória e Rudiger e Ceballos contribuíram nos minutos finais no trabalho defensivo: “Fazer um alinhamento é muito simples. Quase impossível. Deixo de fora jogadores que podem jogar em qualquer time do mundo, mas eles entendem. Valverde jogou 20 minutos, mas foi decisivo porque deu um passe para o gol. Não é tanto os minutos que eles jogam, mas como eles jogam."

O zagueiro o deixa como líder sozinho e causa a primeira derrota da temporada para um Betis que deu a cara: “É um resultado justo. Contra o Real Madrid é preciso ter mais tempo com a bola. Penalizamos a lesão do Fekir e a perda do William Carvalho, que nos dão muita projeção”, analisou Pellegrini.

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