Julián Quirós apresenta sua primeira coletânea de poemas, "um acerto de contas com o passado"

Karina Sainz BorgoSEGUIR, CONTINUAR

Acompanhado pelo acadêmico Luis María Anson; o vice-diretor da Fundação Vocento, Carlos Aganzo; Jesús García Calero, diretor do ABC Cultural, e também do poeta Diego Doncel, o jornalista e diretor deste jornal, Julián Quirós, apresentou ontem na Cultura Commodore (Madri) sua primeira coletânea de poemas 'Perdas e ganhos. Recontar os anos fugidos', volume publicado pela editora Ars Poética e no qual Julián Quirós propõe uma busca estética, "um acerto de contas com o passado", como afirma Carlos Aganzo, responsável pela coleção dedicada à poesia que inaugurou o livro de Quirós e cujo número é 'Ab ipso Ferro' (Do mesmo aço), lema de Frei Luis de León, explicou a editora Ilia Galán.

O ato foi animado pela violinista Sara Ropero.

jornalismo e poesia

Carlos Aganzo começa a apresentar e demonstrar a qualidade poética e humana que traduz “a linguagem do 'Lucro e Perda'”. “É o livro de um poeta jornalista. Não há como separá-lo. É da exposição radical. Neste livro há risco, é uma jornada com uma equipe estética em crescimento, mas nunca com uma gravidade que o sobrecarregue”, comentou Jesús García Calero. O acadêmico e escritor Luis María Anson dedicou palavras laudatórias à coleção de poemas: "Não há apenas beleza expressa através da palavra, é raro que o poema não sinta o tremor lírico que faz da poesia um gênero literário superior aos demais segurados ”, Anson.

Lucros e perdas. Recontar os anos fugidos' é concebido como um tríptico: uma primeira parte ('Ontem'), que reúne 15 poemas; um segundo ('Antes de ontem') de 17 poemas; um terceiro ('Mañana') e um Epílogo, intitulado 'Alguns anos depois'. Escrito ao longo dos anos de 2008 a 2019, entre Badajoz, Valência e Madrid, o livro dá conta de um percurso pessoal e estético de Julián Quirós. "É um livro de gestação lenta, que responde a momentos muito diferentes da minha vida", assegurou.

“Seus poemas vivenciais, escritos ao longo de dez anos, em três etapas diferentes, e que refletem diferentes momentos vitais. Escrevi com vocação de jornalista, com muito requinte e para me fazer ouvir. A intenção de comunicar desta forma está sempre presente, apesar de a poesia tender para uma forma radicalmente diferente de se explicar. E fiz porque queria ser compreensivo”, explicou Quirós durante o ato realizado no ciclo de conversas literárias do Comodoro.

Miguel Ángel Rodríguez conversa com o autorMiguel Ángel Rodríguez conversa com o autor – José Ramón Ladra

“O livro de poemas de Julian aborda uma verdade pessoal, uma verdade de dentro, a ponto de criar um espaço de memória e intimidade. O tempo passa por essas páginas”, comentou o poeta Diego Doncel diante dos presentes na apresentação, da qual também participou David Felipe Arranz, coordenador do Comodoro Cultura. Miguel Ángel Rodríguez, assim como os escritores César Antonio Molina e Mercedes Monmany. Também estiveram presentes, entre outros, o cartunista da ABC José María Nieto, bem como Nemesio Fernández Cuesta, Emilio del Río, Ángel Antonio Herrera, Elena Cué, Marina Valcárcel, Juan Iranzo, Ángel Sanchís e Cristina Tárrega, além de Jesús Arroyo e Sergi Loughney. , da Fundação 'La Caixa'.