Nadia Calviño vê a presença de condenados do ETA nas listas do Bildu como "incompreensível"

Lamento que os "líderes" da formação abertzale queiram "prejudicar" as vítimas

A Primeira Vice-Presidente do Governo, Nadia Calviño, durante um discurso no Congresso

A Primeira Vice-Presidente do Governo, Nadia Calviño, durante discurso no Congresso da EFE

12/05/2023

Atualizado às 13:26

A primeira vice-presidente do Governo, Nadia Calviño, apontou esta sexta-feira que é “absolutamente incompreensível” a presença de 44 acusações por perda da ETA, sete delas por crimes de sangue, nas listas do EH Bildu.

Isso foi indicado em resposta à mídia em Santiago de Compostela, apontando que não sabe "que líderes de um partido político podem considerar que podem querer prejudicar as vítimas e, por outro lado, voltar atrás".

Calviño destacou que o ETA "parou de matar há 12 anos" e que a Espanha deixou "para trás" um período "muito sombrio e doloroso" de sua história. "Ninguém deveria querer reabrir e ativar esses sentimentos que acredito oprimir os corações de todos os espanhóis", acrescentou.

Ao avaliar os dados do IPC do mês de abril, não descartou eliminar a redução do IVA dos alimentos introduzida em janeiro ao responder a esta questão que vão observar "como evolui a inflação".

Calviño indicou que as medidas do governo permitiram que a inflação caísse "rapidamente" com uma queda de cinco pontos em cinco meses e, neste mês de abril, uma "queda acentuada" na inflação de alimentos "está permitindo uma queda na inflação subjacente".

Ele destacou que nesses meses há "enorme volatilidade" no campo da inflação em comparação com os meses do ano passado, quando começou a guerra na Ucrânia. Em particular, ele indicou que os níveis são "aproximadamente metade" do que eram há um ano.

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