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Dez dias antes do segundo e decisivo turno da eleição presidencial, Emmanuel Macron começa a se submeter às investigações, pela primeira vez em semanas, quando Marine Le Pen estagna ou recua.
De acordo com as investigações da Ipsos, na manhã desta quinta-feira, o candidato a presidente soube que sua própria reeleição hoje tem 55% das intenções de voto, enquanto a candidatura de extrema-direita caiu 45%.
Entre o final de março e o início de abril, Le Pen ficou a 2 ou 3 pontos de Macron nas tentativas de votar no segundo turno, no dia 24. No primeiro turno, no último domingo, Macron obteve 27.84% dos votos e Le Pen ficou em segundo lugar com 23.15.
Programa de ruptura com a UE e a NATO
A campanha da segunda volta começou a passo de carga. O candidato presidencial reorientou suas promessas, piscando para a esquerda, que pediu um voto de rejeição contra Le Pen. A candidata de extrema-direita confirmou seu programa de ruptura com as instituições da França, da UE e da OTAN.
Quatro dias de campanha relançaram a candidatura de Macron, adiando as intenções de voto de Le Pen.
Durante décadas, na França, as caixas de ressonância e as pesquisas de opinião têm sido historicamente confiáveis e precisas, com uma margem de imprecisão de 2%.
Quando Le Pen estava 2, 3 ou 4 pontos atrás de Macron, o triunfo final da extrema direita parecia bem possível. Se a tendência de ascensão do presidente e queda da candidatura de extrema-direita se confirmar, a eleição presidencial resultará em um rumo menos desestabilizador.