Conselho de Direitos Humanos da ONU aprova criação de missão para investigar abusos no Irã

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O Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas aprovou este jovem para criar uma missão para investigar "supostas violações dos Direitos Humanos" no Irã como resultado dos violentos protestos desencadeados após a morte do jovem Mahsa Amini.

A resolução teve um lado rejeitado por países como China, Cuba, Eritreia, Armênia, Venezuela ou Paquistão, enquanto teve a aprovação da França, Estados Unidos ou Reino Unido, conforme informou a organização em sua conta no Twitter.

Antes da votação, o Alto Comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Turk, alertou que o Irã está unido em "uma crise total de Direitos Humanos" e voltou a apelar às autoridades para "acabar com o uso necessário e desproporcional de força.

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Turk mostrou sua "profunda admiração pelo povo do Irã" e disse que "dói ver o que está acontecendo no país". “Imagens de crianças mortas, de mulheres espancadas nas ruas, de pessoas condenadas à morte”, destacou.

"A situação atual é insustentável", disse ele, ao reiterar sua reclamação sobre o uso de "força letal" contra "manifestantes desarmados e pedestres que não representam uma ameaça à vida". “De acordo com fontes confiáveis, estimativas conservadoras sóbrias o número de mortos está acima de 300, incluindo pelo menos 40 crianças. Isso é inaceitável", enfatizou.

A representatividade dos protestos, que incluem apelos à queda do regime iraniano, até agora foi salva com a morte de mais de 400 pessoas, segundo os últimos dados da organização não governamental Iran Human Rights (IHR).

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