Luz verde nas leis regionais de Proteção Civil e Cooperativas

As 800 cooperativas que funcionam em Madrid, com 15,000 trabalhadores nelas, terão em breve uma nova norma reguladora: a Lei das Cooperativas que ontem recebeu luz verde do Conselho de Governadores, e que uma vez enviada à Assembleia e aí votada, substituirá o atualmente em vigor, que é de 1999. Introduz melhorias para flexibilizar a organização dessas entidades e, principalmente, controla as cooperativas habitacionais. Da mesma forma, o Conselho de Governo aprovou também o projeto de lei do Sistema Integrado de Proteção Civil e Emergências.

A nova Lei das Cooperativas, explicou o Ministro da Economia e Finanças Javier Fernández-Lasquetty, reduz o número de sócios essenciais para estabelecê-las: podem ser apenas dois. Além disso, fixa o capital mínimo de constituição em 3.000 euros.

Os encargos regulamentares são reduzidos e, em caso de insolvência, não pode ser exigida responsabilidade adicional dos sócios.

No caso das cooperativas habitacionais, elas são reformadas para que tenham mais solvência e não entrem em falência em caso de crise. Segundo o ministro Fernández-Lasquetty, a mudança na regulamentação garantirá que haja mais cooperativas de trabalhadores: “Se forem criadas cerca de 30 por ano agora, possivelmente chegará a 50 por ano”, disse ele.

Aprovou a oferta de vagas por concurso de mérito para estabilizar 9.604 vagas para profissionais de saúde

No que respeita à Lei do Sistema Integrado de Protecção Civil e Emergências, coube ao Ministro da Presidência, Enrique López, argumentar sobre a sua necessidade: “A estrutura actual – assegura – impede o aproveitamento de sinergias”. Para a sua preparação, foram tidas em conta as experiências da Covid-19 e da tempestade Filomena, ambas emergências com ampla repercussão na região.

Até agora, é a regulamentação estadual que se aplica nesta área. A partir da aprovação desta lei na Assembleia –onde será agora submetida–, será melhorada a integração da Administração de Madrid no Sistema Nacional de Protecção Civil. A Agência de Segurança e Emergência Madrid 112 (ASEM112) se tornará um órgão público regido por lei, o que agilizará sua gestão e não implicará "aumento de pessoal ou gastos", esclareceu López.

Emprego

Por outro lado, o Conselho aprovou a oferta pública de emprego: 2,348 cargos para administração, sendo 1,489 novos ingressantes, 217 para promoção interna e 642 para diâmetro. Da mesma forma, convocar oficialmente os 9.604 locais de verificação de sanitários, todos por concurso de mérito.