José Luis González: "Katir corre como eu gosto, escondida e aparecendo no sino, procurando cadáveres"

José Luis González está agitado nos dias de hoje. Feliz porque vestida nos 1.500 metros. Feliz porque ele fala sobre o Campeonato Mundial de Atletismo. Já se passaram 35 anos desde que este atletismo irrepetível, um talento sem limites de qualquer tipo, conquistou a primeira medalha da Copa do Mundo nos 1.500 metros. A prata de Roma 87, por Steve Cram. – Como você se lembra da prata de 1987? – Com amor, com alegria, com responsabilidade. Preparou o Campeonato Mundial em Navafría, tristemente queimado esses dias, em Boca del Asno e desceu para fazer a pista em Segóvia. Tive um grande ano, com muitas vitórias na Europa, mas ia com responsabilidade, pois, pelo meu caráter, sabia que havia jornalistas à minha espera, que poderiam me reprimir. Ele estava realmente calmo. – Como foi essa competição? – As baterias eram de manhã, às dez, mas acordei às 5.30hXNUMX e fiz o primeiro aquecimento, para me ativar, suavemente, a cinco minutos por quilômetro. Depois, para outro aquecimento no estádio. Tudo isso é fundamental, é o que chamo de nona rua, o que não se vê. Eu já tinha 29 anos, era experiente, e o mais importante: automatizado na competição. – Alguma coisa mudou naquele ano? - Qualquer. A comida. Ele incorporou a massa e o arroz branco, que eu não gostei. Eles não têm gosto de nada para mim, mas eu estava tomando carboidratos para o dia seguinte. Eu só pesava 61 quilos para o meu 1,80. Em Roma era difícil dormir, sempre sentia falta da cama nas competições e às vezes levava meu travesseiro comigo. “Meu oculto disparou com o dinheiro; ele começou a ganhar 9.000 euros por corrida» – Qual foi a sua sensação quando cruzou a linha de chegada em segundo? – Foi uma grande decepção ganhar a prata. Saí naquela final para ser campeão do mundo. Em seguida, é especificado para valorizá-lo. E meu oculto desapareceu. Começou a ganhar 9.000 euros por corrida. Abascal e eu abrimos caminho para o atletismo profissional na Espanha. – Eram outras táticas, imprevisíveis. – Isso foi mais bonito, não como agora. Eu não sabia como seria a corrida. Agora saem os do Quênia e do norueguês e não há estratégia que valha a pena. Minha tática era ficar parado, calar um e gastar o mínimo possível até o gongo. Eu sabia que nos últimos 100 eu poderia vencer qualquer um. Você também pode se interessar pelo padrão Não futebol Um xeique do Kuwait, um árbitro ucraniano e uma pasta misteriosa: bagunça mundial na Espanha 82 ÁNGEL LUIS MENÉNDEZ padrão Sim A história Juanma Rodríguez – Vamos para o Oregon. Conte-me sobre a final de 1.500. – Está claro que Ingebrigtsen é um excelente atleta? Mas ele é muito ruim em estratégias. Você não deve deixar os quenianos assumirem a liderança. Ele deveria ter feito isso, muito antes dos 700 metros e com um ritmo ainda mais difícil, porque se não, eles vão aguentar tudo e justamente ele não tem velocidade máxima para largar no final. O dinheiro não vale a pena para ele. Este ano não está em estado de graça e não devemos esquecer que os britânicos são educados para vencer. Por isso foi derrotado. – Katir ganhou o bronze. O que você acha dele? – Corra do jeito que eu gosto. Escondendo e aparecendo no sino. Ele veio com uma câmera porque caiu em Tóquio. Ele é daqueles que saem pelos fundos, procurando cadáveres. Com ele e com García Romo temos um grande futuro. “O Romo é muito bom, eu o teria comigo e com o Cacho; Isso me deixou louco» – García Romo foi o quarto. Como você viu isso? - Ele correu muito bem. É muito bom, eu colocaria junto com o Cacho e comigo. Ele se move bem na corrida e isso é importante. Eu costumava dizer a Abascal que quando Ovett o derrubava no chão era culpa dele, não de Ovett. Mario se bronzeou nos Estados Unidos, na milha, na dureza, na escalação de quatro voltas. Ele sabe como ganhar velocidade de cruzeiro e não ser interrompido. Costumava dizer ao Higuero para não mudar tanto o ritmo, que o cansava. Romo faz isso perfeitamente. Na Calle One, perto da linha da Calle Two, ele sabe muito. Não o conhecia, mas ele é muito bom, domina o tático. Ele tem inteligência de carreira. Eu sabia que tinha vencido o Nacional, mas não vejo os campeonatos espanhóis. Eu vejo coisas maiores. A realidade é que Mario enlouqueceu. Acho que ele deveria ir para ganhar o Europeu. Já está feito 3:30. Mas claro, e agora? que progresso espera por você? 3:28? – Nacho Fontes foi décimo primeiro. – Eu vi correto. Uma viola notável. Funciona bem no quadrado. – Adel Mechaal finalmente renunciou de 1.500 devido ao COVID… – Eles o selecionaram corretamente. Um quinto nos Jogos Olímpicos deve sempre ser selecionado. Ele é um atleta de 3.000 metros, mas terá que sofrer nos 5.000. Ele deve fazê-lo antes de Katir porque tem menos velocidade máxima. De qualquer forma este ano porque Mechaal não é tão bom. -Como você vê o atletismo espanhol? – Bem, temos duas medalhas, mas a verdade é que nos falta densidade. Além da metade dos testes não comparecemos. Você dificilmente nos vê na Copa do Mundo. – Há momentos muito bons nos 1.500 metros este ano. – Acho que com os 'tênis' de hoje, como dizem os catalães, é preciso acrescentar 2.5 segundos a todas as marcas. É por isso que sai 3:30 tão facilmente. MAIS INFORMAÇÕES notícias Nenhum dia fatídico; Mechaal e a dupla dos 800, fora das finais notícias Si O grande desejo de Mo Katir notícias No Katir, bronze nos 1.500; Segunda medalha para a Espanha – Você esteve à beira da polêmica à toa. Essas declarações sobre Nadal e seu hábito de falar sobre suas lesões... – Estamos em um campo muito machista. Minha bandeira é o talento, não o país onde moro. Quando você vai a uma competição você não deve dizer mais nada.