Cs ainda não pensa em formar suas candidaturas locais e lamenta que outros partidos já estejam nele

A coordenadora do Cs em Castilla-La Mancha, Carmen Picazo, assegurou que a sua formação "ainda não se fala" de um "mapa de candidaturas", algo que "preocupa outros partidos", mas que neste momento não distrai os formação laranja para pensar em outras questões sóbrias como a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos.

Em entrevista ao Castilla-La Mancha Media coletada pela Europa Press, Picazo elaborou que com a atual situação de crise econômica após a pandemia e com a inflação de 10%, "dificilmente outros partidos estão preocupados com quem serão. "

A líder da formação laranja classificou o governo do PSOE na região como um "regime" ao longo da entrevista, pois, como explicou, "é difícil quebrar as regras estabelecidas" pelo socialista nesta Comunidade Autônoma, onde em 40 anos "só se conhece esse regime" sem qualquer alternativa válida devido à ineficácia do Governo PP na legislatura 2011-2015.

Mas, afirmou, "você pode se sujar com aquele regime de espartilho que não muda e tem as mesmas regras sem nunca oferecer nada de novo".

Um regime que "torna a região no vagão" em várias classificações, diante do qual ele pediu para não se estabelecer, porque "outra Castilla-La Mancha pode ser possível, muito mais livre".

"Penso muitas vezes nos meus filhos, no seu futuro, e duvido do futuro que possam ter nesta região para poderem estudar, quanto ao seu empreendedorismo, acho que temos de o plantar depois de 40 anos de regime socialista e sem alternativa", ha abundante.

Cs "modera" o PSOE

Neste cenário, que reivindica o papel dos vereadores Ciudadanos nas próprias capitais da província onde governam com o PSOE –Ciudad Real, Albacete e Guadalajara–, só se consegue a “moderação” das políticas socialistas.

“Conseguiram gerir e moderar o PSOE, que se viu obrigado a fazer políticas que não lhe agradam”, disse Picazo, mostrando o seu “orgulho” pelo trabalho realizado nestes municípios.

No PP, ele quis se distanciar lembrando que os 'populares' são conservadores enquanto as laranjas são liberais. "Eles falam de um projeto liberal, mas eu não entendo, porque eles têm padrões muito rígidos em aspectos morais", afirmou.

Ao mesmo tempo, reivindicou o papel dos Cs em governos regionais como Castilla y León, Andaluzia ou Murcia para reduzir impostos, algo que o PP não teria feito sozinho, segundo seu argumento.